quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Química forense: ciência que desvenda os crimes

Os conhecimentos em química podem ser utilizados para várias finalidades. A que mais chama a atenção é para desvendar crimes sociais e ambientais. Os seriados investigativos transmitidos, principalmente, pelos canais a cabo — “CSI”, “Cold Case” e “Law and Order” — dão uma boa noção da realidade e dos desafios desses profissionais. A carreira de química forense exige gostar de adrenalina, ter faro investigativo e domínio de várias técnicas. A profissão consiste em usar a química a favor da lei. O profissional pode trabalhar ajudando a desvendar a autoria de crimes, examinando os efeitos dos entorpecentes, entre outras atividades. Dessa maneira, ele é responsável pela perícia científica do caso e desenvolve o trabalho junto da polícia. Outro segmento é o crime ambiental, em que é possível trabalhar em consultorias particulares e órgãos públicos. Nessa função, o especialista pode avaliar resíduos jogados em rios e buscar as empresas responsáveis pela poluição. “O profissional lida com crimes que desacatam a lei e auxilia para que se chegue a um veredicto”, explica Márcia Guekezian, coordenadora de especialização em perícia científica da Universidade Mackenzie. O salário, segundo Márcia, varia de R$ 6 a R$ 8 mil, em média. Uma boa aposta é prestar concursos. Para seguir carreira é necessário ser formado em química e cursar uma especialização. Conforme a coordenadora, no curso de sua instituição de ensino são abordados tópicos não tratados na graduação. Um dos futuros alunos da especialização é o químico industrial Vinícius Cortez, de 24. Atualmente, ele faz mestrado na área de gestão ambiental e assim que concluir esse curso, pretende se dedicar à química forense. “Quero conhecer técnicas diferentes e poder ajudar a sociedade.” Além disso, Vinícius fala que esse é um bom mercado, principalmente pela remuneração. “A área é bastante segmentada, mas o salário é muito bom.”

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